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Surf coach: conheça a trajetória de Maicol Santos

Perto de completar 38 anos de idade, o atleta de surfe Maicol Santos já tem na conta mais de três décadas de história com o esporte. Os primeiros passos em direção ao mar com uma prancha nos braços foram dados por influência do irmão mais velho, Cleiton, que começou a pegar onda mais cedo.
O que era um hobby acabou ganhando força e Maicol se tornou um competidor atuante durante quatro anos. Desde os 15 ele já dava aulas na prática. Hoje, a paixão pelas ondas continua, mas ele compartilha esse sentimento com mais pessoas, atuando como surf coach em Ubatuba, no litoral paulista.

A praia é seu "escritório", como ele mesmo diz, e o Team Maicol é o time comandado por ele.
Confira os detalhes dessa jornada de aventuras a seguir!

O que o surfe representa para você?

O surfe, para mim, é um estilo de vida, uma arte. Foi o que fez eu mudar minha percepção da vida, estabelecer a tranquilidade e a paz e também me conectar comigo mesmo.

Como você se tornou surf coach?

Começou como uma brincadeira, mas o trabalho foi ganhando bastante forma. Eu sempre conseguia passar um pouco do meu conhecimento para as pessoas e comecei a ver que a gente não ensinava só o surfe, mas outras coisas também. Para mim, o surfe é um reflexo da vida e através dele consegui enxergar muitas possibilidades para melhorar o dia a dia. Me tornar surf coach foi uma dádiva para melhorar junto com os alunos.

Eu comecei quando minha esposa ficou grávida. A única coisa que eu realmente conseguia fazer era ensinar o surfe. No início, não olhava o perfil das pessoas, apenas oferecia o serviço. Comecei a trabalhar com o surfe de competição e fomos bi-campeões de surfe profissional feminino juntos da atleta Camila Cassia.  Depois disso, continuei me especializando na profissão. Comecei a trabalhar com argentinos e dei aulas para vários famosos na Argentina. Hoje, esse é o público que mais procura nosso treinamento.

Qualquer pessoa pode surfar? 

Qualquer pessoa que queira pode surfar. Hoje, eu trabalho com pessoas especiais que fazem parte do Parasurf [competição de surfe que reúne atletas com deficiência]. São pessoas sem algum membro ou sem a visão que surfam. O surfe não tem preconceito, basta querer.

Como percebe o crescimento do segmento de surfe a partir da sua experiência?

Os últimos campeões mundiais são brasileiros. Pela primeira vez como campeão no surfe olímpico o Ítalo Ferreira. A pós-pandemia fez crescer bastante esse esporte. As pessoas quiseram procurar um novo esporte ou morar na praia. Por isso também é preciso fazer um bom trabalho de coach, para que essas pessoas não façam qualquer coisa e passem os famosos perrengues: ficar na correnteza, atropelar outros surfistas, não remar na onda de ninguém, estar com o material adequado. 

Quais os seus planos para o futuro?

Estamos expandindo. Agora vamos começar a fazer surf trips na Praia do Félix. A gente trabalha sob um ponto de vista que a pessoa que tem muito estresse no trabalho, por exemplo, vem pra cá para poder desestressar e se conectar com a natureza. 

Um grande amigo meu sempre falava que o futuro só pertence a Deus. Nós temos sim que tentar planejar, fazer o que é certo agora para que o futuro seja bom. Muita gente pretende que o futuro seja perfeito, mas não pensa no presente. Então, eu prefiro estar focado em fazer as coisas boas que o futuro virá.

Quer conhecer mais dessa rotina? Siga @maicolsantosami e @teammaicol!

 
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